domingo, 15 de agosto de 2010

Casa Vazia

A casa vazia
As paredes sujas
O silêncio e o vento
Como únicos habitantes
Poeira e odor de mofo
O espelho de sol na parede
A cadeira de balanço que não se move mais
E um imenso vazio
Nada mais
Fechando os olhos
É possível que os ouvidos
Escutem velhas risadas e gargalhadas
De um tempo que não mais existe
Das bocas que não mais se encontram
Das vozes que não estão mais presentes
Partiram no tempo
Ausências sentidas
Resta a casa quase vazia
Suja e silenciosa
Resta a memória
Aquela que não nos abandona
Acabou a família
Restam lembranças

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