Semana passada teve o dia dedicado ao Mal de Alzheimer e me lembrei do poemeto que resolvi publicar no post abaixo.
Eu o escrevi em Belém, sensibilizada ao saber do estado de saúde de minha tia mais velha, que sofre com a doença. Tia Elieth convive com essa terrível doença há mais de 15 anos! Deve ser um triste record. Cada vez pior, atualmente ela é um ser humano com sua alma perdida em algum outro espaço-tempo. Não há o menor vestígio de quem ela um dia foi. Ouso dizer que os resquícios de humanidade que lhe restam são poucos.
Tenho medo dessa doença, confesso. Dois casos confirmados na família e a maldita da hereditariedade genética como a maior probabilidade de se ter a doença são os motivos. Não que eu viva pensando nisso, claro. Mas assusta.
Li no início desse ano um livro lindo que fala sobre a doença de uma forma pungente, emocionante, bem humorada. Ao mesmo tempo que é um livro triste, tem um ritmo de suspense que impede que você o deixe no meio do caminho. Os momentos de humor contrabalançam a trsiteza da história e fazem do livro um ótimo entretenimento.
Fica a dica: Para Sempre Alice é boa leitura garantida. A história de uma mulher super ativa, uma acadêmica - professora e pesquisadora de Harvard - que recebe o diagnóstico de Alzheimer precoce é quase um thriller que emociona e leva à reflexão sobre a vida, mesmo que você não tenha nenhum parente com o diagnóstico.
Gostei muito do livro, escrito por uma neurocientista, conhecedora profunda da doença, mas que escreve de forma romântica, não científica, uma boa contadora de histórias, que consegue escapar do risco de ser descritiva demais.
O nome da autora? Ops! Esqueci...
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